Relatinho do TAR IAN segunda turma

Elizete Ignácio mandou pra lista


Graalera,,

Este findi fui com a 20. turma fazer a aual de resgate do IAN. Mais
uma vez saí com a cereza que o curso é tão necessário para nossa
evolução na escalada quanto ganhar mais confianá no eequipamento e
desafiar sempre graus acima como participantes.

No sábado o caríssimo Abian levou a mim, Suzana Hinds e Aninha de
carro para Nikiti, pois queríamos acordar lá. Ah sim, o Abian
sobreviveu e dizem que ainda sorri... rsrs. O Wilton se juntou a nós
ainda no sábado. Fomos jantar, ficamos de papo por horas e finalmente
fomos dormir. No domingo as tarefas começaram cedo. O Guizzardi também
chegou, assim como três escaladores do CNM que também iriram fazer o
curso.

Na pare da manhã o Ian e felipe mostraram alguns equipamentos
específicos de resgate, mas o que achei mais legal foi aprender
algumas coisas que nossos "antepassados faziam, rsrs", como boudriers
de peito e de quadril com cordas ou fitas.

Fomos almoçar rapidinho e voltamos. Na parte da tarde começamos a ver
as técnicas de resgate em positivo e negativo. Muita informação, temos
que praticar para gravar tudo. Depois fomos para o resgate aéreo (ou
negativo). Eu e Aninha formamos uma dupla. Ana foi uma guerreirona.
Apesar de fazer uma força danada, a corda dinâmica não estava ajudando
nem um pouco. Deu pra perceber que cair em negativo é um perrengue pra
quem precisa ajudar a pessoa que caiu a se posicionar melhor ou pior,
precisa trazer de volta. No fim a Ana armou um rapel (tudo muito bem
feito e orientado pelo Felipe Reis e pelo Ian) e descemos.

Eu, óbvio, com a discrição que me é peculiar, fiquei apavorada.
Coitada a Aninha... Está treinadíssima para o resgate.O resto da
galera também mandou bem, especialmente o Guizardi.

Por fim, uma dica: treinem o prussik para ascensão, mesmo quem não fez
o resgate. Parece bobagem, mas tem um caso famosos da década de 70, de
uma menina que morreu fazendo a passagem dos olhos (a Marisel, está na
pagina do Guanabara). Ela morreu por estrangulamento do diafragma
causado pela corda, em função das horas que teve que esperar pelo
resgate. Se soubesse prussikar, teria se salvado, pois poderia ter
retornado sozinha para a via ou, pelo menos, retirado o peso da corda
e se posicionado melhor.

É isso, parabéns mais uma vez ao Felipe e o Ian e também a todos os
"alunos". Bjs

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