RELATO DE ESCALADA: REVEZANDO A GUIADA NA LUIZ ARNOUD

De: Naiara Maran

Olá, gente,

acho que esse é o meu o terceiro relato de escalada na Luiz Arnoud, segundo relato de guiada na via, mas esse é especial porque foi a primeira vez que Brigitte e eu fomos guiar juntas, por nossa conta, isto é, estávamos escalando com alguém com a mesma (falta de) experiência na pedra.

Sinceramente, guiar ao lado de alguém que tem 20 anos de escalada é muito mais tranquilo, eu me sinto muito mais segura - o outro por ser mais experiente é o responsável pela cordada e não eu.

Então, já estava na hora de sair da zona de conforto e nesse domingo, finalmente,  larguei da barra da calça do Claudio, a Brigitte largou do Pimentel e fomos nós duas para a Luiz Arnoud, no domingo.

Brigitte se lembrou de levar uma xerox do croqui! E começou guiando muito bem a primeira enfiada, que eu já tinha guiado duas vezes antes, uma no curso, outra com o Claudio. Também deixei para ela a segunda enfiada com aquele crux esquisito, aquela barriga vertical, sabe?

Na terceira enfiada, foi a minha vez. E quando eu estava guiando, eu lembrei da primeira e última vez que eu escalei esse trecho da Luiz Arnoud: foi ano passado, participando com o Carrilho, quando eu chorei para caramba, lembram?

A última enfiada também ficou para a Brigitte. Foram 5 horas de escalada ao todo para terminar a via e lá estávamos nós, "no cume do Babilônia, que nem dois meninos grandes" (Brigitte).

Mais uma hora de rapel pra descer e encerrar o dia. Como esse negócio de abrir rapel dá trabalho, credo! Mas, é só assim que a gente vai aprender e crescer no esporte.