Conquista Irmão Maior com Leone 20dez12

De: Naiara Maran

"Eu , Naiara e Guilheme Vaz nos encontramos as 06:00 hs da manhã de hoje p dar andamento à conquista. Acabei de jumarear 60 mts , Naiara tá prussicando agora e Guilherme na base." (Leone)
 
Bom, depois de prussikar 60 mt, parei para dar seg ao Guilherme enquanto ele subia com o T-block e o grigri. Tb dei seg simultaneamente para o Leone continuar guiando.
 
Quando o Guilherme chegou, montei meu prussik na horizontal e parti. Tomei uma vaca e fui parar num platô, porque deixei a solteira muito larga. Foram os primeiros arranhões do dia.
 
O Guilherme também passou pelo mesmo platô, mas não caiu que nem eu. Finalmente, estavámos os 3 juntos na parada para a conquista começar. Fiz a seg do Leone e ele conquistou 60m.
 
Eu estava no meio, então fui a primeira a escalar esse trecho da via. É bem fácil, quebrei umas duas agarras e dei com os joelhos na pedra, foram os primeiros roxos do dia. Fiquei com um puta arraso da corda porque o Guilherme tava travando a corda dele para tirar um nó - sem me avisar. Tranquilo.
 
No platô, eu e Leone fizemos um lanche rápido e ele partiu pra continuar a conquista na minha seg. Acabou a parede e o Leone chegou num matagal, decidiu investigar. Desceu pra buscar o Guilherme e mais grampos. Nesse momento, o sol chegou na parede, ainda tínhamos água e comida.
 
Leone guiou a varação de mato, Guilherme e eu atrás, até ficarmos entalados num bloco. Tentando subir pela direita, pisei num formigueiro e me enchi de formigas. Matei umas 50 na minha calça. Penalizado com a situação, o Leone veio resgatar a gente e nos rebocou bloco acima.
 
Chegamos numa parede, onde o mestre continuou a conquista na minha seg e eu me protegi, me prendendo numa árvore.
 
Quando ele me chamou, escalei um bloco bem tranquilo até me deparar com  uma chaminé e a mochila do Leone pendurada. Ele me pediu para prender a mochila dele no meu loop, além da minha nas costas e entrar na chaminé. Perrengue total. Aquela mochila dele devia tá pesando uns 20 Kg - quase a metade do meu peso.
 
Muitos tropeços depois, cheguei na chaminé e finalmente o Leone rebocou a mochila dele. Entrei na chaminé carregando minha mochila, mas só até o platô, quando me rendi e deixei ele rebocar a mochila para eu escalar mais leve.
 
Fora, da chaminé, fritamos no sol, o Leone bateu mais dois grampos antes do calor mandar a gente descer. 250m para rapelar e só havia alguns goles d´água.
 
Rapelamos em sequencia com as duas cordas, ao invés de uní-las por causa da vegetação. Fiquei mal no rapel, comi uns biscoitinhos pra me manter de pé. Passei por umas bromélias rapelando e me senti tentada a beber água delas, mas eu tava no meio do rapel, preferi não parar.
 
O Leone me deu o resto da água dele antes do último rapel, no diedrão, onde finalmente unimos as cordas e chegamos na base, onde o mestre dos mestres havia entocado uma garrafinha de água, de que ele me deu a metade - cavalheirismo graalense.
 
Descemos a trilha e fomos parar num estacionamento de ônibus escolar - um óasis com uma geladeira e garrafas pet cheias de água gelada. Matei minha sede.
 
Arrumamos o material e batemos um papo com o dono do estacionameto e duma cachorrinha muito fofa, a Xuxa. Foi quando ganhei meu dia. Ele perguntou se eu e o Guilherme éramos filhos do Leone. Leone com 38 anos, Guilherme com 16, obviamente o moço nem desconfiou que eu tenho quase 30 anos pra me ver como filha nessa família. Depois de 11 horas de parede, esturricada de sol, ainda tenho cara de 16 anos. Adorei.
 
Fomos pro mercado, onde tomamos 1L de suco cada um. Saldo do dia pra mim:
 
- 13 horas de função;
- 11 horas de parede;
- braços e pernas arranhados, logo nada de praia até sarar para não marcar;
- os dois jelhos roxos;
- coxa direita roxa;
- dores musculares pelo corpo todo;
- ombros ardidos de sol
- 10 horas de sono e ainda tô tentanto levantar da cama e eu sei que o Leone já tá lá na pedra, neste momento, conquistando de novo com a Suzana.
 
Depois de tudo isso, eu quero que a via se chame "Raio de Sol e Pingo de Lua" ou "Pingo no Céu". E que venham as próximas conquistas.


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Naiara B Maran
Médica Veterinária

Conquista irmao maior agora

De: Flavio Leone

Eu , naiara e guilheme vaz nos encontramos as 06:00 hs da manha de hoje p dar andamento a conquista. Acabei de jumarear 60 mts , naiara ta prussivando agora e guilherme na base.
Abcs Leone



Morre Maurice Herzog

Primeiro homem a escalar um pico de 8000m, o francês Maurice Herzog morreu hoje, aos 93 anos, como anunciado pela Federação Francesa de Montanhismo.

FONTE: http://www.planetmountain.com/english/News/shownews1.lasso?l=2&keyid=40394

Animais Peçonhentos - guia de bolso

De: Marcela Zurli

Oi galera, estou enviando meu guia de bolso do Vital Brasil escaneado em PDF..... Se alguem tiver alguma duvida é so falar.....
Meu guia não sai da minha mochila..... Alem dos animais tb tem locais e endereços dos Polos de Atendimento no Estado do Rio de Janeiro, recomendo q todos tenham uma copia na mochila!
Bjoks


Papo de Montanha amanhã!: "Reflorestamento no Pão de Açúcar", com Sávio Teixeira

De: Paula Gabi

Papo de Montanha: "Reflorestamento do Pão de Açúcar", com Sávio Teixeira
Nesta terça, dia 27 de novembro

 

Há quem pense que a preservação da natureza é uma responsabilidade exclusiva do poder público, mas isso é um grande engano! O cuidado com o meio ambiente é um dever de todo cidadão, sobretudo dos montanhistas!

 

Acreditando nisso, Sávio Teixeira tem feito a diferença ao mobilizar a comunidade montanhista para mudar a realidade na face leste do Pão de Açúcar por meio do reflorestamento que executa no local. O trabalho é feito individualmente, nos fins de semana, e nos tradicionais mutirões, uma vez por mês.

 

No Papo de Montanha deste mês, Sávio vai nos contar como este trabalho, que já dura dez anos, frutificou nesta área tão importante para os montanhistas.

 

Não perca a oportunidade de conhecer o que motiva uma pessoa a perseverar no trabalho árduo e contínuo de recuperação ambiental, dedicando seu tempo e dinheiro em benefício de todos.


 
Não Perca!

Confira o cartaz em: http://www.celight.org.br/papodemontanha/reflorestamentopaoacucar.php
 
QUANDO: terça, 27 de novembro, às  20 horas.
PALESTRANTE:  Sávio Teixeira
LOCAL: Clube Excursionista Light, Av. Marechal Floriano 199/501, Centro do Rio de Janeiro

 

 

Paula Gabi

 

 

 

 

 


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Relato: feriado no sul de Minas

De: Vanessa

Pessoal,
faz tempo que não posto um relato, mas acho que esse vale a pena pra inspirar a graalera.
Fui pra região de Itajubá nesse feriado e não conhecia nada sobre escalada no local até Kika enviar os links e croquis...só de olhar já gostei!
Logística:
- Fizemos a viagem Rio - Itajubá em cerca de 5 hs, tanto na ida, quanto na volta.
- Gastamos menos de 2 tanques de gasolina (cerca de R$200) na viagem toda e ainda circulamos por lá no meu Clio 1.0.
- Ficamos direto em Itajubá em um hotelzinho em frente a rodoviária por R$28 a diária com café da manhã e banheiro fora do quarto. De lá partimos todos os dias pras pedras.
 
1º dia: chegamos em Itajubá na hora do almoço, tempo bom, mas meio nublado e como parecia que ia chover fomos nas falésias da Pedra da Piedade. A pedra fica a uns 15 minutos de Itajubá e o carro chega bem pertinho da base. Vias para todos os gostos, mas como péssimos falesistas que somos escolhemos a única via longa da parede (130m). Mas havia uma colmeia no diedro inicial que nos fez partir para o setor das vias de 4º e 5º. Na segunda via começou a pingar e quando apertou fomos embora. Voltamos pra Itajubá pq nossos planos era ficar no Abrigo da pedra Aguda no bairro rural de Anhumas. Lá chegando soubemos que a porteira estava fechada, a estrada sem acesso pra carros comuns e o dono do abrigo estava no litoral...nos instalamos no hotelzinho no centro.

2º dia: acordamos cedo e fomos pra Pedra Aguda em Anhumas, onde existe apenas uma via, CMI, graduada em 4º sup V / E1 e faz cume.
Insistentes que somos, pegamos a chave com o seu Juarez, passamos pela porteira e aos poucos chegamos lá, próximo ao abrigo e de onde parte a trilha pra base da via. Fomos no instinto, varamos um mato desgraçado e qdo achamos que não ia dar certo...chegamos! Fizemos a via, muito gostosa porém, exposta e um 3º IV no máximo. Fizemos cume, lindo visual do vale e descemos por uma trilha ingrime  mas bem aberta. Indo embora encontramos o caseiro do Orlando (proprietário do abrigo, da loja Tribo e da Aldeia, lindo muro de escalada e academia de Itajubá...ele é o cara!) que nos falou que pra ficar no abrigo tem que avisar. Lá tem panelas, fogão a gás mas não tem luz.

3º dia: fomos pra Pedralva escalar na Serra do Pedrão. Pedralva é um município pertinho de Itajubá e o acesso as vias se dá por diferentes locais. Como eram muitas vias e não conhecíamos o estilo de lá decidimos começar pela Sabotadores, via do nosso amigo Chê, graduada em 4º V / E1 cuja trilha começa no terreno do seu Tião Simão. Depois de 1h caminhando chegamos a base. Via linda, mas achamos exposta e um 3º IV também...diz aí Chê oq você acha. A via não faz cume, mas vale muito a pena.

4º dia: fascinados pelo potencial do Pedrão voltamos lá pra fazer a Evolução, via mais tradicional da montanha pq faz cume sem precisar de móveis. O acesso é pela casa do Seu Luis Walter e depois de 1h caminhando chegamos a base e levamos um baita susto ao nos deparar com tantas abelhas africanas nas florações de umas árvores dali. Em total silêncio descemos um pouco, esperamos 30min e voltamos pra ver...ainda estavam lá...mais 30 min e ainda estavam lá...tomamos a decisão de ir embora. Voltando um tanto decepcionados decidimos passar na Pedra do Tucano no bairro de Novos Horizontes...qdo chegamos achamos bem esquisito e não deu vontade alguma de escalar...hehe...acontece!

5º dia: ainda fascinados pelo Pedrão decidimos não arriscar a Evolução por causa das abelhas e fomos na Racha Cuca, um 4º VI sup / E2 e proteções em móvel. Mais uns 50 min de trilha a partir da casa do simpático seu Tião e chegamos na base. Demoramos um pouco pra identificar, mas entramos na via que, pra nossa surpresa, correspondia a graduação. Mas era um E3 no geral e nos lances de VI era bem protegida. Via linda!! Suja, mas linda!

6º dia: caiu um pé dágua de madrugada, então decidimos acordar mais tarde e decidir oq fazer. Nosso corpinho tava moído, então resolvemos conhecer a Aldeia, academia e super muro de escalada do Orlando. Depois fomos na loja de montanha Triboo levar umas camisetas da Semana Brasileira de Montanhismo...daí sabe como é mineiro...adora uma prosa e qdo vimos já era mais de 12hs. Paramos prum pão de queijo e avaliamos a situação: partir pra uma pedra próxima fazer vias curtas ou casa? Votos unânimes: CASA!!!

Voltamos bem cansados e felizes por ter escalado bastante durante o feriado e com vontade de voltar!
Segue o link pra vcs darem uma olhada no que rola por lá:

Em anexo algumas fotos!
bjs e ótimas escaladas a todos!

Re: Fotos, e mais um breve relato do Paredão Cardeal

Boa! Blog!
André

Em 12 de novembro de 2012 13:03, André <arm332@gmail.com> escreveu:
De: Carlos Flamel

Domingo No Morro do Sumaré


Fotos, e mais um breve relato do Paredão Cardeal

De: Carlos Flamel

Domingo No Morro do Sumaré

Pequeno relato do Paredão Cardeal

 Escalada complicada, Eu (Da Guia), Aninha, Almir, Cláudio Lima, (Tricolor Vaiadinho) e Albian, Aproveitamos que o tempo não estava todo aberto e fomos encarar o sol do Sumaré, 
 
Gente a Trilha é muito ruim, em alguns pontos não existia trilha, mas conseguimos chegar a base com muita dificuldade.

o Crux estava na saída, muito difícil e o Almir usou muitos aparelhos móveis, depois a maior dificuldade foram os diversas horizontais,ou seja, todo participante era tb guia, muito foda, 180 metros de via com tantas horizontais virou 300 metro hahahah.
 
Aconselho a galera fazer, mas com cuidado com o sol, 

Deixo ai as fotos para galera entender um pouco do sofrimento, que agente adora aqui hahahahah





Da Guia



Via alto estilo!!

De: victor gonzalez barria 

Fala galera do graal!!!

Po, hj de tarde desci feliz rapelando do unico grampo q agente achou no final da via Alto estilo no cantagallo, achando q tinha acabado a primeira repetiçao da via... mas nãããããõoo, pegamos no final outra via, e faltou so o finalzinho de 3 grau, sacanaguem.... mas tavamos sem croqui e pra nois era o final ae mesmo.. em fim a via é alucinante quem quiser se aventurar por la vai gostar, sao tds as enfidas lindas! ate a chaminne pra chegar na base.
O grau sugerido pelo leone me pareceu bem sincero  A2+ IV 7B D4 a gente acabou entrando 3 veces pra poder terminar a via, duas veces fomos obrigados a descer pela chuva, mas a primeira parte da pra escalar MESMO com chuva,  qualquer hora coloco umas fotos!
Nois pretende voltar na quinta pra fazer no dia e terminar pelo final q o leone falou..Se alguem tiver a fim tbm de voltar com a gente na quinta pode dar um alo, sera bem vindo! pra fzer umas fotos e jumarear rsrsr...
Detalhe a gente nao tem jumar! fomos no prussik mesmo, se alguem tiver a fim de ir com a gente e emprestar um jumar vai da uma força!
se alguem quiser detalhes da via pra repetir tbm e so perguntar
A via é 10 mesmo vale Mto a pena!!! Meus Parabens Pro leone e a galera q ajudo na conquista!!!!!! vcs sao foooda!!! mandam mto!

Valeu Graal
Grande abrçp
Victor chileno


Relato de via - Vapores da Gávea

De: Claudio França

Pessoal,
 
Segue mais um relatinho! Dessa vez uma via que fiz na face leste da Pedra da Gávea no sábado retrasado. A via se chama Vapores da Gávea (6º VIIa E3 D3 410 metros) e é considerada uma das mais difíceis de guiar da face leste.
 
A cerca de 6 ou 7 anos atrás entrei nessa via, mas não fiz mais que duas enfiadas pois o sol estava rasgando o couro e meu amigo passou mal. Dessa vez sai da padaria da barrinha bem cedo (7:30) com meu amigo João pois alem querermos começar cedo por causa do sol o nosso caminho também seria mais longo. A 7 anos atrás era possivel pular um muro na estrada das Canoas por uma falha no arame farpado que dava acesso a uma trilha a muito tempo fechada que servia de acesso tanto a praça da bandeira (via grotão) na Pedra Gávea quanto a face leste. Resolvemos fazer o caminho inverso. deixei o carro no inicio da trilha normal da Pedra da Gávea (barrinha), subimos até a praça da Bandeira e descemos pelo grotão que leva até a face leste e também até a trilha que dá na estrada das canoas.  Levamos cerca de 1:40 para chegar na base! E quando comecei a escalar eram mais ou menos 9:30.
 
Legal falar que na subida até a praça da bandeira encontramos uma amiga do João que iria saltar da cabeça da Pedra da Gávea. Quando estavamos mais ou menos na terceira enfiada vimos ela voar pelas nossas cabeças e abrir o paraquedas. Bem legal! No inicio do ano também pude ver um salto quando fazia uma exploração para uma conquista abaixo da travessia dos olhos com o Arthur. O cara era conhecido do Arthur e subimos a trilha juntos! Ele deu um berro avisando que saltaria e pudemos ver por baixo! Alucinante!
 
O primeiro grampo da via se encontra a cerca de 15 ou 20 metros e a primeira enfiada tem apenas 3 grampos em 40 metros. O grau não passa de 4sup, mas ela tem passagens já bem estranhas. A parede já começa numa inclinação boa, algumas agarras para quebrar, as vezes a rocha é lisa mesclando lances de aderência, agarrência e técnico. Puxei meu amigo e ele já chegou na p1 avisando que tinha desistido da idéia de dividir as guiadas comigo. Tudo bem, ele escala bem (já mandou o boulder olhos de fogo 9a e já solou o mico mija que apesar de ser baixo conta com 2 chapeletas é é um 7a bem técnico), mas ele não é muito de parede e está meio parado. De certa forma agradeci, já que geralmente sou fominha nas guiadas. Fiquei com todas! rs
 
A segunda enfiada já me reservava uma surpresa boa. O primeiro quinto grau saiu na urina, agora o 5 sup que vem logo em seguida me fez reviver todo o veneno que passei para guiar ele a 7 anos atrás. Eita lance enjoado! Quando você tem que entrar no lance o grampo já está 1 metro abaixo do pé. É um lance de colocar para jogo. Rola um pé meio alto e não existem quase agarras para mão. Você deve sentar no pé esquerdo, transferir o peso e ir subindo na perna. Dei uma boa enrolada até entrar no lance que passei meio adrenado, apesar de passar bem melhor que na última vez. Mal sabia eu que esse 5 sup era apenas o aquecimento para o 7a que viria na 3º enfiada.
 
A 3º enfiada começa em baixo de um teto aonde é possível proteger em móvel. Coloquei um camalot .5 se não me engano e toquei por baixo dele em diagonal para esquerda. No final do teto a esquerda se faz um domínio bacana para subir em cima do teto, mas que não é muito dificil não. A partir dai começa o 7a! É um lance na minha opinião chatopracaralho!!!! Alem de você entrar no lance com o grampo abaixo do pé, ele é vertical, de micro agarrinhas, em diagonal, E2, e a queda é por cima do teto com uma aterrissagem gostosa na rampinha em baixo. Fiquei ali entre 5 a 10 minutos titubeando, vendo o que deveria fazer mas sem coragem de colocar para jogo. O lance é um pé esquerdo na aderência e a mão direita numa agarra ruim, depois cruza-se o pé direito por dentro do esquerdo e transfere o peso. A agarrinha que o pé direito tem que ficar tb é ruimzinha! Bem adrenante, pelo menos para mim. Depois de ficar em pé nela segue-se por um veio delicado em diagonal até o grampo.! Esse lance valeu pela via toda! rs
 
Na P3 puxei meu amigo mas ele não gostou muito do pendulo se caisse fazendo o lance de 7a e acabou dando uma roubadinha. Da p3 em diante ainda rola um lance de 7a em aderência bem protegido, e lances de 4º, 4sup, 5º e 5sup muitos deles expostos ou com grampeação longe porem são todos bem tranquilos. Vale falar da 6º enfiada que possui lances bem bacanas, com agarrões e é vertical e foi a que eu mais gostei, também dá para colocar umas peças. Rola um lance bem exposto na 7º enfiada protegido em móvel, um 4 sup bem fácil de aderência agarrência e um lance também bem divertido na oitava enfiada aonde usei 2 peças de gastação, mas se quiser nem precisa colocar nada. Todas os lances não citados são sempre iguais, um "face" de aderência/agarrência, as vezes sujo e por isso de um modo geral não achei a via tão sensacional mas com certeza vale uma entrada.
 
Quando chegamos na p10 (um plato descomunal) relaxamos por quase 40 minutos, curtindo o visual e aproveitamos para comer! A última enfiada segundo o guia da floresta seria apenas um trepa-mato. Toquei relaxado pela trilha até subir numa rampa entre dois diedros indicado no guia. Quando olhei a rampa pensei, sem chances que vou subir nela! Uma rampinha que no meio fica vertical, lisa e suja. Suicidio legal! Rola um matinho para ajudar a subir mas ele não inspira a menor confiança! Pensei, que surpresa safada esse final de via! Decidi dominar o diedro da esquerda fazendo uns lances entre 4º e 5º. Ainda tentei colocar algumas peças, nesses lances, que por sorte estavam penduradas no bauldrier mas nada entrou direito e acabei desistindo imaginando que quando chegasse na parada e puxasse meu amigo ele teria que seguir a mesma linha exposta que eu apenas para tirar as peças. Depois quie dominei o diedro + blocos segui por uma rampa mais apetitosa por cima dele e fui cortonando a rampa suicida por cima levando a corda para a direita de novo. Depois localizei a parada dupla, dei uma desescaladinha e puxei meu amigo. Ele chegou reclamando o mesmo que eu. Subir por aquela rampa com ajuda dos matinhos guiando, sem chance!!!
 
 Chegamos no cume e já não havia mais ninguém! Ficamos la de bobeira até anoitecer curtindo o visual. O frio expulsou a gente! Na verdade estavamos enrolando porque rolava uma preguiça descomunal de descer a gávea!  No caminho de volta bateu a canseira!  Porem saímos de lá de alma lavada com esse escaladão!
    
 Segue algumas fotos!
 
Abs a todos!

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Claudio França



Re: Relato de Escalada: Denise Macedo.

Show! Blog!
André

Em 10 de setembro de 2012 10:50, André <arm332@gmail.com> escreveu:
De: Naiara Maran


Bom dia, gente,

nesta sexta, fui escalar com o Claudio. A ideia era fazer a Jubileu de Prata ou o Alfredão; ele queria me levar no

Relato de Escalada: Denise Macedo.

De: Naiara Maran

Bom dia, gente,

nesta sexta, fui escalar com o Claudio. A ideia era fazer a Jubileu de Prata ou o Alfredão; ele queria me levar no Eremita, só que eu estava bem cansada e não queria andar, então decidimos ficar pelo Babilônia e buscar uma via diferente.

O Claudio queria subir numa via entre a Quarto Centenário e a Ilusões da Guanabara/Denise Macedo, mas eu jurava que ali não tinha via nenhuma e tem, é a IV Sol.

A saída da Denise Macedo é a mesma da Ilusões da Guanabara, aliás, os primeiros 4 grampos com a saídinha de 5sup são originalmente da Denise. Não há croqui desta via no Guia da Urca, só a info de que a partir do 4o grampo, a Denise toca pra esquerda numa diagonal.

A via está muuuito suja e quebrando muita agarra, o Claudio guiou essa diagonal dando batidinhas na pedra, para testar a rocha  e havia muitas lacas soltas.

Ele esticou cerca de 55m e parou em um grampo único - não dá pra chegar na 1a parada com uma corda de 60- e me puxou.

Participando foi tranquilo, nada demais, 4o grau. Guiando é outra estória porque a via é E3 mesmo. O Claudio parou antes de um lance de 5o grau bem vertical, parecido com o da retinha da Ilusões, só que em diagonal, exposto, sujo e com queda de fator 2.

Ele passou batido, me puxou e pra dois grampos acima, onde paramos para tentar descobrir a linha da via. Ela continua numa travessia para a esquerda de 3o grau exposta e depois volta para a direita onde pára num platô com uma dupla.

Fiquei na dupla e o Claudio continuou mais 30m até a próxima dupla numa parede vertical, nuns lances delicados, que também lembram as agarrências da 3a enfiada da Ilusões.

A Denise tem 220m e nós escalamos 120m. Eu sei que depois da nossa última parada, a via segue pra direita, corta a Ilusões e a Luiz Arnoud, onde acaba.

Gostei muita da via, interessante, Babilônia com emoção de agarras quebrando, indico, mas não é uma guiada dada. Muito exposta, definitivamente não é pro meu bico (ainda).

Abaixo segue uma foto tirada da 1a dupla da via.

beijos



Relato escalada via Décadance avec Elegance - Pico Maior - Três Picos (salinas)

De: Claudio França

Fala pessoal,
 
Faz um tempão que não escrevo um relato de escalada aqui na lista. Lento os últimos relatos graalenses fiquei na pilha de escrever novamente. Desta vez o relato é sobre a via Décadance avec Elegance 5º VIIa (A0 7c) 700m localizada no Pico Maior em Três Picos (não coloco Salinas para o Che não ficar puto rs). Creio eu que já até houve um relato sobre esta via aqui na lista a um certo tempo quando o Leone, David e Almir fizeram ela, mas não me lembro ao certo. 
 
Tinha combinado de subir com a Carol, Ana Paula (AP), Julio Mello e a Nai. Iria fazer uma cordada com a Carol na Décadance no sábado e depois iria escalar com a Nai no domingo. Na última hora a Carol furou e acabei chamando o Fernando Vieira para escalar comigo. Ele não sabia se poderia subir ou não, então ficou meio no ar se fariamos uma cordada de 3 com eu, Julio e a AP ou duas cordadas caso o Fernando conseguisse subir. Acordamos as 5 da manha de sábado no abrigo do Serginho. Dei uma olhada lá fora e não vi o carro do Fernando (até então não sabia que ele tinha casa lá). Presumi que ele não vinha e parti apenas com meu Kit aba, deixando costuras e móveis no abrigo pois iriamos escalar de 3 e o Julio já estava levando tudo. Saimos do abrigo as 6 da manha e fomos de carro até o Mascarim. De lá inciamos a trilha até a base da via no Pico Maior. No caminho cruzamos com o Mestre dos Mestres, Alexandre Portela que levava uma menina que eu não conhecia para escalar a Leste.
 
Na base combinamos de escalar a francesa até a P5. Júlio abriu a francesa com a corda dupla, estando eu e a AP cada um em uma ponta. Partimos escalando juntos e quando estavamos na segunda chapada da primeira enfiada aparece o Fernando Vieira gritando. Claudioooo, Claudiooo, tá com dupla de escalada??? Vamos escalar!! rs. Respondi que estava sem dupla e que poderia escalar com ele. Me desencordei e desescalei até a base. Julio e a AP seguiram tocando. Na base ele me falou que havia chegado em Salinas 1 da madruga, tinha ido para a casa dele e perdeu a hora. Ele acordou as 6:20 e subiu correndo. Até colocou um tenis porque geralmente só anda descalço em Salinas haha. Mas isso também não é espanto pois ele já participou de prova de Ironman tirando 3º lugar no passado. É um mostrinho!
 
Quando ele abriu a mochila para meu espanto só havia levado 6 costuras e uma corda velha de 9.1 mm com cara já de 9.8. Nada de móveis, nem mosquetões, e nem mesmo magnesio (esse ele esqueceu mesmo rs). Por alguma razão achou que eu estaria levando o resto dos equipamentos rs. Gritamos lá para cima e pedimos para o Julio deixar pelo menos 2 costuras na parede para a gente pois ele havia trazido 16. Ele sacaneou dizendo que não ia deixar nada, mas com pena deixou essas duas mais ou menos na 4º enfiada. O nossa plano era ir escalando a francesa até a P8. Dobramos a corda ao meio para subirmos com 30 metros apenas reduzindo o atrito. Parti guiando com a idéia de tentar costurar a cada 25 metros para economizar. Rapidamente alcancei a AP e ainda aproveitei para roubar mais duas costuras do Julio no baudrier dela rs. O Julio decidiu tocar até a P8 então fui guiando alguns metros atrás da AP e nos encontramos todos na P8. Acho que levamos menos de 1 hora para escalar esses primeiros 8 esticões, e ainda sobrou uma costura das 10 rs
 
Da P8 em diante fomos revezendo os esticões. Passamos na frente do Julio e da AP na P9 quando o Fernando guiou a fenda de 6º sem usar nenhum móvel. A principio o Julio iria emprestar umas peças para a gente mas o Fernando decidiu ir sem nada. Apesar de não ser dificil, era minha primeira vez na Decadence e não sei se teria culhones para guiar aquilo sem peça nenhuma. O Fernando já conhecia a via, mas mesmo assim, mandou muiiiito de ter tocado sem proteger a fenda.
 
Peguei a 11º enfiada para guiar com um lancezinho chato pacass de 7a. Pelo menos eu achei! Quando cheguei no lance coloquei uma costura gigante de 1,2 m para reduzir o atrito, tentei, mas o @# apertou e voltei para colocar uma costura mais humana rs. O lance é obrigatório, delicado, de equilibrio e quando você tem que fazer a passada o grampo já está no pé. Se você cair bate numa rampinha em baixo e pode se machucar. Fiquei meio puto na hora pois esperava que fosse mais tranquilo. Cheguei na P11 e puxei o Fernando. Fiquei trocando uma idéia com o Portela que estava na leste e tinha acabado de sair da chaminé. Fernando chegou e com seu jeito frenetico ja saiu tocando para guiar a 12º enfiada. Essa enfiada é bem tranquila. Iniciei a guiada da 13º enfiada que começa com um lance de 5sup bem bacana e depois entra numa caneleta. Nessa hora fez falta um friend que se eu tivesse teria colocado. A entrada nessa canaleta é bem estranha e fica de jogando para fora, mas saiu de boa. Fiquei meio perdido nessa hora, acabei entrando na Mateus Arnaud e depois tive que dar uma desescaladinha para entrar na via novamente parando na P13 bem abaixo do crux de 7c.
 
O Fernando entrou guiando na 14º enfiada, o crux de 7c ou A0. Ele mais uma vez mandou bem, quase mandando o lance de 7c em livre, de primeira. Ficou devendo a última ou a penultima chapeleta do lance. O lance é bem tecnico, muito maneiro!! Ele me puxou e com corda de cima consegui mandar o 7c sem cair. Fiquei bem feliz porque ainda estava puto com o lance de 7a! Entrei guiando na 15º enfiada que transcorreu sem problemas, com um ou outro lance de 5º meio chatinho. Na P15 encontro novamente o Portela.Nesse ponto a Leste e a Decadence quase se encontram. Puxei o Mr. Frenético e ele chega e mais uma vez já parte alucinado para guiar a última enfiada, uma canaleta de 4sup, fácil, protegida em móvel. Claro que ele mais uma vez teve que fazer sem móvel. Quando a corda esticou parti e chegamos no cume as 12:45.
 
Levamos entre 3:50 e 4:10 minutos para fazer os 700 metros de via (não me recordo com precisão em que horario que começamos). Logo depois chegou no cume o Portela e a amiga ou cliente dele. Eles meteram o pé e ficamos mais ou menos 2 horas no cume esperando o Julio e a AP chegarem. No cume descobri que o frenetico do Fernando não tinha levado comida, apenas 500 ml de agua (que não vi ele beber até chegar no cume), não tinha levado lanterna e o agasalho dele era uma coisa muito velha da montcamp, parecia uma capa de chuva rs. Grande figura e muito bom escalador. 
 
Finalmente deu para relaxar  (comer e beber) porque quando chegava nas paradas guiando ou participando o Fernando já gritava de baixo, posso subir??? to pronto! kamon!! Não da para respirar rs. O dia estava maravilhoso e deu para dar uma boa curtida no visual!!
 
No domingo levei a Naiara para escalar no morro do gato, mas este relato deixo por conta dela!
 
 
Ps: No abrigo o Tartari me falou que fez a Decadance toda a francesa com o fernando a anos atrás em 2:20 minutos rs
 
 
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Claudio França

RELATO DE ESCALADA: REVEZANDO A GUIADA NA LUIZ ARNOUD

De: Naiara Maran

Olá, gente,

acho que esse é o meu o terceiro relato de escalada na Luiz Arnoud, segundo relato de guiada na via, mas esse é especial porque foi a primeira vez que Brigitte e eu fomos guiar juntas, por nossa conta, isto é, estávamos escalando com alguém com a mesma (falta de) experiência na pedra.

Sinceramente, guiar ao lado de alguém que tem 20 anos de escalada é muito mais tranquilo, eu me sinto muito mais segura - o outro por ser mais experiente é o responsável pela cordada e não eu.

Então, já estava na hora de sair da zona de conforto e nesse domingo, finalmente,  larguei da barra da calça do Claudio, a Brigitte largou do Pimentel e fomos nós duas para a Luiz Arnoud, no domingo.

Brigitte se lembrou de levar uma xerox do croqui! E começou guiando muito bem a primeira enfiada, que eu já tinha guiado duas vezes antes, uma no curso, outra com o Claudio. Também deixei para ela a segunda enfiada com aquele crux esquisito, aquela barriga vertical, sabe?

Na terceira enfiada, foi a minha vez. E quando eu estava guiando, eu lembrei da primeira e última vez que eu escalei esse trecho da Luiz Arnoud: foi ano passado, participando com o Carrilho, quando eu chorei para caramba, lembram?

A última enfiada também ficou para a Brigitte. Foram 5 horas de escalada ao todo para terminar a via e lá estávamos nós, "no cume do Babilônia, que nem dois meninos grandes" (Brigitte).

Mais uma hora de rapel pra descer e encerrar o dia. Como esse negócio de abrir rapel dá trabalho, credo! Mas, é só assim que a gente vai aprender e crescer no esporte.

Filme

De: Flavio Barbosa Ramos

Termo de Conhecimento de Risco PNT

De: Flavio Barbosa Ramos

http://www.parquedatijuca.com.br/risco.php

Conhecimento de risco

Informamos que já está disponível aqui no site o Termo de Conhecimento de Risco, formulário necessário aos interessados em realizar escaladas dentro dos limites do Parque Nacional da Tijuca.

Este documento tem por objetivo contribuir com o controle das Normas de Uso Público do Parque, ordenando a atividade de montanhismo e prevenindo os visitantes sobre os riscos envolvidos na prática desse esporte.

Procure o Centro de Visitantes do PNT e tenha em mãos o Termo de Conhecimento de Risco, devidamente preenchido, para ser entregue aos vigilantes localizados no Bom Retiro, Pedra da Gávea ou Centro de Visitantes.

 

abraço

barbosa



Nova via de escalada no Cantagalo Rj

De: Flavio Leone

Foi concluída hoje a tarde nova via de escalada no Cantagalo em frente a lagoa rodrigo de freitas , inicia ppr entre as pilastras de contenção.

São aprox. 100 mts de escalada.
Pra quem gosta de escalada em artificial móvel é uma ótima opção.
O inicio da via no estilo esportivo boa opção p quem gosta de negativo com agarrões , inclusive possivel escalar até em dia de chuva forte.

Conquistadores

Flavio Leone
Flavio Barbosa
Moisés Neiva
Suzana Hinds
Joyce Faria
Gustavo Nascimento
Marcio Castilho
Da Guia