RELATO UNICEC DOMINGO

De: Gustavo Nascimento

Relato Uicec

Como a Aninha ainda não botou o relato eu o farei!!!

No sábado fiquei sabendo que a Aninha queria escalar no Dona Marta e
sendo assim liguei para ela. Marcamos às 07:00 na UERJ e sabendo da
escalada o Bruno se prontificou em nos acompanhar.

Chegando ao fim da Rua de onde sai o trenzinho do corcovado, entramos
em um terro baldio virando à esquerda e seguimos pela grota, tendo que
subir à esquerda alguns metros antes de seu fim. A subida é bem
arenosa e a continuação da trilha é rente a um muro feito por tábuas
de madeira e arame farpado. Ao fim deste muro deve-se ir para esquerda
subindo em uma diagonal onde chegará a uma outra grota de concreto,
antes desta passará uma velha escada de concreto (apenas referência).
Deve-se seguir este escoamento de concreto até seu fim saindo dele
pela esquerda e andar rente a rocha, onde após uns 10 minutos chegará
na base da Unicec, mas antes passará por outras vias. A referência é
um grande Diedro.

A via é muito maneira e a rocha bem aderente. Chegamos na base às
08:30 e na primeira parada às 09:30, o sol bate lá às 10:00.

A primeira parada é após o primeiro diedro, à direita. Aninha guiou
muito bem e não deixou a incerteza abatê-la, seguindo o instinto que
adquiriu após seus treinamentos com a TEG, encontrou o caminho e o
seguiu corretamente.

A terceira parada é numa base maravilhosa e protegida do sol pelo
segundo diedro que é bem imponente. Neste trecho a guiada se torna uma
vara mato leve até a quarta parada que foi feito em um vergalhão
salvador, após uns 55 metros.

A uns 7 metros do vergalhão existe um grampo à direita onde o ideal é
ter uma seg de corpo por ser um lance bem sinistro e com um grau maior
um 4ºSUP, onde é cotado como 3º apenas. Mais 2 grampos e chegamos ao
fim. O último grampo está escondido por estar à direita, acima de umas
bromélias destruídas (não sei quem fui).


O problema é o Rapel. Pois não achamos o grampo da Unisex para descer,
assim descemos pelo mesmo caminho de subida. A partir do grampo acima
do vergalhão são necessários uns 40 metros para chegar ao grampo, como
a corda dobrada era de 35 metros, passei perrengue e tive que
interromper o rapel e escalar uns 5 metros até uma chapeleta
enferrujada onde me solteirei sem manter deixar peso nela, mantendo o
pé numa agarrinha espiritual, criei uma segunda solteira móvel em uma
vala na rocha. Liberei a corda e pedi para realizarem a emenda das
cordas, onde chegaríamos até a base. Assim foi feito e o Bruno desceu
e pude fazer o meu próprio resgate (que pica!!!). A solução para uma
corda apenas acho que seria descer até uma árvore meio solta no meio
da via e depois chegar ao grampo. Pelo menos 3 rapeis ao lado deste
segundo diedro.

O sol nos castigou demais, mas no fim a escalada valeu muito à pena e
voltaria ao local quando quiserem, principalmente carregando furadeira
e grampos.

fotos: http://www.panoramio.com/user/6674094

Valeu!!!


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